Quebro ampulhetas.
Aviso às borboletas:
cuidado ao voar
Há areia na vida,
cacos de vidro no ar.
23 de outubro de 2011
16 de outubro de 2011
vai, alma
se encharca com esses versos de wallace stevens>
Today the air is clear of everything.
It has no knowledge except of nothingness
And it flows over us without meanings,
As if none of us had ever been here before
And are not now: in this shallow spectacle,
This invisible activity, this sense.
Today the air is clear of everything.
It has no knowledge except of nothingness
And it flows over us without meanings,
As if none of us had ever been here before
And are not now: in this shallow spectacle,
This invisible activity, this sense.
12 de outubro de 2011
ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o
ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o
ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo problema ritmo é o
ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo
ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problemaproblema ritmo é o
ritmo é o problema ritmo é o problema ritmo é o problem
11 de outubro de 2011
8 de outubro de 2011
o twitter e' o nascedouro de varias modas linguísticas muito curiosas
eu adoro isso aqui, essa afirmação-questão. acho ridiculamente transgressor
porra eu acordei e tavam cantando parabéns aqui achei que fosse por eu ter levantado da cama mas não era?
@babicorreia
eu adoro isso aqui, essa afirmação-questão. acho ridiculamente transgressor
porra eu acordei e tavam cantando parabéns aqui achei que fosse por eu ter levantado da cama mas não era?
@babicorreia
5 de outubro de 2011
(picasso, "os dois saltimbancos")
se a gente subisse na mesa,
somasse a pedra da fala
com o duro da tábua
se a gente desse um outro nome
para essa noite
ficaria a mesa
menos vazia?
somasse a pedra da fala
com o duro da tábua
se a gente desse um outro nome
para essa noite
ficaria a mesa
menos vazia?
1 de outubro de 2011
estive lendo algumas vezes "snows of kilimanjaro", do hemingway, e agora me dei conta do quão limitada, circunscrita e' sua prosa. os protagonistas de hemingway, não todos, mas os principais> harry, santiago, ou aquele de "the sun also rises", cujo nome me foge, irmanam-se, como se múltiplas de uma unica pessoa, que e' o próprio hemingway, atormentado homem. todas as faces incomodadas com a frivolidade da vida > aqui deve-se excluir santiago?> frivolidade que a guerra parece enaltecer, mas que e' próprio do homem. todos angustiados pelo tempo perdido, mas -desiludidos- não buscam nada. reiterar, recuperar o tempo perdido? raro. Harry chega a tentar, acompanhado Helen a um safári, mas logo cai por terra. Um espinho o tira a vida, desmancha sua ideia de retorno ao tempo, 'a velha forma, algo que nitidamente seria impossível. Um espinho em um arbusto.
e' limitado, muito limitado, todavia isso não o torna repetitivo. o que ha entao de radical em hemingway, que o faz tao forte em sua limitação? A linguagem, concisa e seca, bruta como o interior de seus personagens? A simbologia de sua obra, os contos dentro dos contos? alguns falam na sinceridade da sua escrita, no fato de ele se fazer escrita, ampliar sobre diversos modos, seu modo cínico de ver a vida. isso, aliada ao manejo perfeito dos elementos narrativos, seria a grande explicacao para sua obra tao simples e interessante. nao sei, acho isso muito redutor, mas aceito. e me sinto ta'o ignorante.
ainda ha tempo para ler purple land?
e' limitado, muito limitado, todavia isso não o torna repetitivo. o que ha entao de radical em hemingway, que o faz tao forte em sua limitação? A linguagem, concisa e seca, bruta como o interior de seus personagens? A simbologia de sua obra, os contos dentro dos contos? alguns falam na sinceridade da sua escrita, no fato de ele se fazer escrita, ampliar sobre diversos modos, seu modo cínico de ver a vida. isso, aliada ao manejo perfeito dos elementos narrativos, seria a grande explicacao para sua obra tao simples e interessante. nao sei, acho isso muito redutor, mas aceito. e me sinto ta'o ignorante.
ainda ha tempo para ler purple land?
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