Quando eu aprendo uma coisa nova
eu que sou tão estabanado
que preciso de mim tantas vezes
para trocar uma lâmpada
eu vou correndo contar pra você
com a troca daquela fechadura
eu que nada sei de pontas e parafusos
te liguei e disse: eu juro!
agora ninguém mais me invade
senhor que sou de meus próprios apuros
como a devolução daquela carta mal endereçada
da Islândia por uma foca desfocada
achei os meus meios de se entender
com os leões-correios
e sem muitos enleios fi-la chegar
ao correto despenhadeiro
Tem dias em que aprendo algo e não lhe conto...
que a coisa
nova aprendida
é justamente a descoberta solitária
dessas jazidas
de vida
Eu tô... eu tô!... eu tô há anos
pra te contar sobre
uma certa joaninha
e adivinha!!!!
ainda me lembro bem do
rosto dela como se fosse amiga minha
(isso vai assim à pressa escrito
porque não ligo e lhe amigo)
de dentro da minha festa
te mando um beijo na testa
e uma palavra sussurrada no fundo do umbigo.
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