Oh,
e quem poderia imaginar
que no meio da valsa louca
feito do pó de negras pilastras
e de galhos relvosos
os pés dele
do jovem princípe
oh, os raivosos
e bêbados pés
iriam enforcar
teu passo
frágil
e com
o seu peso
fariam soar dentro
de tua carne não-vivida
doze badaladas
na forma de finos
cacos de vidro,
céus
e domos
quem poderia
?
10 de julho de 2010
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6 comentários:
F-A-B-U-L-O-S-O!!!
;**
só mesmo um poeta como tu
(ã? como tu, hein?!)
óóteeemo, piá!
abração!
haha
:)
Viu? É por isso que deixo os versos para os mais experientes... hehe
Muito bom!
Beijos!
Ana
Versos espetaculares nessa valsa quase-trágica...
Quem poderia imaginar???
Adorei, Eduardo!
Beijos, Moni
céus
são
domos
(os
seus,
pelo
menos)
.
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