30 de julho de 2011


solidão, solidão.
a protagonista em constante movimento, encontrando-se com desconhecidos ou não,
compromissos marcados ou surgidos ao acaso. mas todos têm em comum a aura de solidão, como se o filme dissesse, estamos todos aqui, nos encontrando, mas estamos sempre sozinhos. a solidão está também na própria escolha dos cenários, muitas vezes abertos, dando a impressão de vazio. Nunca há um ambiente com muitas pessoas. Nos trens e nas próprias estações, há pessoas, mas muito poucas. Não há cenas de rua. Não há aglomerações. e há muito a solidão dos hotéis. o filme é bem lento, mas bonito, e mui bonita é esta aurore clemént. a última cena é linda (e triste) demais.


(OBS: comentário sobre filmes começarão a aparecer aqui, até que o filmow, essa defeituosa rede social para cinéfilos passe a permitir que resenhas e comentários sejam salvos e guardados. Sim, porque sou dessas pessoas que gostam de guardar tudo, qualquer nota ou espirro sobre um livro ou filme, acho que há um pouco de neurose nisso, não sei, um abraço)


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