à Daia
horizonte que eu trago nas braços,
fogo silencioso que colho na noite,
é você quem embala o menino irrequieto que sou
o mundo hoje tem o dobro de faces do que tinha ontem
antes eu tinha um relógio: agora desato nós de horas
minha memória, hoje, é feita de fotos de futuro:
a chuva que cai lá fora agora me encharca
tenho me descoberto.
novos espelhos. tudo mudou.
agora reexperimento as palavras
(às vezes, me assusto. Vai passar?)
tenho me inventado.
aprendi em teus gestos em falso
e sorrisos soltos
que meus olhos sempre se debateram
em guerra:
não era dança
hoje sou mais menino do que nunca
horizonte que trago nos braços,
fuga anunciada no meio da multidão
já nem sei onde estão meus olhos
procura-os em teu corpo
e acalanta-os
8 de novembro de 2009
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6 comentários:
BAAAAAH... Cara, sem palavras... Como diria a Pitty: FODA!
O.o cara... putz...
haha
legal! :)
Meu Deus...Sem palavras...Lindo demais!!! :D
Abraço!
tais inspirado, hein?!
:)
bonito mesmo.
parabéns.
aos dois ^^
Sempre!...
S2
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