JEJUM
Cuspiu no prato em que comia
Tiraram o prato
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QUIFOIQUIOUVE RAPAZ
Me raparam o olho
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In: Passatempo e outros poemas. ed. brasiliense. 1981
- gosto muito desses poemas-minuto. às vezes, como uma cena, rápido relato. às vezes, uma sacada, um jogo com uma palavra ou frase. Oswald tem um livro fantástico - pra quem gosta desses poemas - chamado "Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade". Esse poema-minuto, ou seja lá que nome se dá, é apenas um modo de fazer poesia, coisa infinita.
falando nisso, dia desses eu pensava: cadê os poemas longos? perdemos o fôlego? e agora, josé?
23 de outubro de 2010
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3 comentários:
Interessantes!
Interessante reflexão, por sinal. Os poemas grandes têm dado espaço aos mais sucintos. Penso eu que a poesia, especialmente contemporânea, tem como objetivo a maior profundidade, os mais diversos entendimentos (cada um une com a sua experiência de vida) e por isso mesmo: menor, menos palavras, menos explicações.
Beijos!
Ana
Também gosto desses pelo contraste entre o seu tamanho e a quantidade de imagens que cabe dentro deles...
Mas também curto os longos... As histórias tecidas em versos, bem mais que um suspiro, um fato, ou até mesmo uma vida...
Aqui e acolá faço um desses. Mas os leitores não se interessam muito não. E eu não me importo nem um pouco com isso...rsrs
Beijos, querido!
Moni
obrigado pelas opiniões! :)
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