e essa vontade de amar
pessoas do outro lado do oceano
do outro lado do tempo, talvez já mortas
a beleza conservada na tela do cinema,
ai auden,
enquanto joões e marias, tão vivos, na rua
corpos desinteressantes, areia pesada
inimaginável dormir sob
e então de novo a ansiedade me assalta sobre o chuveiro
essa vontade, e breton diz a beleza será CONVULSIVA, ou não será
será?
(se houvesse onomatopeia pra amar,
talvez piaf, piaf)
e então paris volta a boiar,
um banho quente
como se isso matasse
urgentes vontades
19 de junho de 2011
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