tu que te julgas egocêntrico
compareça à tua própria margem - no último ponto em que os pés tocam
apareças na última hora
último momento
trajando tua última veste
lágrima
carta
chuva
na boca do ultimato,
traga às costas teu único e último peso
sonho
sede
estória
tu que te encenas tão urgente
surja no útimo verso
na última das esquinas
na ponta da linha que sustenta dois corpos
tu,
o centro de tudo
senhor do agora-e-sempre-amén
embarque no último trem,
sente ao lado da última moça
feche sem receio tem último adeus do olhar e
saboreie teu primeiro encontro íntimo
11 de setembro de 2009
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