11 de dezembro de 2010

aos pés dela

e abro e reabro um dois vinte e sete livros de poesia. que grande merda de estante oh que seleta.
há algum tempo aboli o verso, que aí ninguém pensa que é poema, daí fica ruim mas nem tanto. jogo tudo na cama, inclusive meus olhos corridos sem se ater em nada. ler é muito bom e bonito meu filho, como isso me aborrece.

dias assim sem remédio não me aguento. só consigo abrir o livro da ana que parecia não aguentar nem a si mesma se jogando a cada duas palavras do próprio texto, os poemas como se fossem sacadas, balcão daquele apê em que se debruçou e pediu um drinque ao ar, e só tinha o éter, e devia estar delicioso. e que putas sacadas ela tinha, era ela e nem parecia. ou parecia tanto que deixava de ser.

6 comentários:

Aninha Kita disse...

Que texto lindo, triste, profundo... Tão vivo, tão sentido... Tão real? Parece que consigo ouvir mil envolvidos com a literatura tendo momentos assim.

Confesso que uma personagem xará sempre mexe comigo, dessa vez gerando sorriso e quase lágrimas.

Beijos, beijos!
Ana

Eduardo Silveira disse...

rá!
é um texto triste msm.
e agora que percebo a xaránice.
acho esse nome muito bonito. ana.

bj!

Carol Rosa disse...

Belo texto! ou Belos textos? rs,rs...

...descobri q vc tem espaçoS e q minhas visitas vão ter de ser lentas, frequentes e minuciosas;

abraço!

Aninha Kita disse...

Eu também acho lindo, o nome! haha :P
Significa "cheia de graça"! *-*

Até mais!
Ana

ítalo puccini disse...

já lesse o "a teus pés", ana cristina cesar?

certeiro!

abração.

Eduardo Silveira disse...

na mosca *---*
ela mesma.