e abro e reabro um dois vinte e sete livros de poesia. que grande merda de estante oh que seleta.
há algum tempo aboli o verso, que aí ninguém pensa que é poema, daí fica ruim mas nem tanto. jogo tudo na cama, inclusive meus olhos corridos sem se ater em nada. ler é muito bom e bonito meu filho, como isso me aborrece.
dias assim sem remédio não me aguento. só consigo abrir o livro da ana que parecia não aguentar nem a si mesma se jogando a cada duas palavras do próprio texto, os poemas como se fossem sacadas, balcão daquele apê em que se debruçou e pediu um drinque ao ar, e só tinha o éter, e devia estar delicioso. e que putas sacadas ela tinha, era ela e nem parecia. ou parecia tanto que deixava de ser.
11 de dezembro de 2010
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6 comentários:
Que texto lindo, triste, profundo... Tão vivo, tão sentido... Tão real? Parece que consigo ouvir mil envolvidos com a literatura tendo momentos assim.
Confesso que uma personagem xará sempre mexe comigo, dessa vez gerando sorriso e quase lágrimas.
Beijos, beijos!
Ana
rá!
é um texto triste msm.
e agora que percebo a xaránice.
acho esse nome muito bonito. ana.
bj!
Belo texto! ou Belos textos? rs,rs...
...descobri q vc tem espaçoS e q minhas visitas vão ter de ser lentas, frequentes e minuciosas;
abraço!
Eu também acho lindo, o nome! haha :P
Significa "cheia de graça"! *-*
Até mais!
Ana
já lesse o "a teus pés", ana cristina cesar?
certeiro!
abração.
na mosca *---*
ela mesma.
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